A Assinagro publicou hoje nota de esclarecimento em resposta a afirmações feitas em boletim da Assera-DF e no blog da Cnasi.
As duas entidades haviam informado que a representação dos engenheiros agrônomos do Incra foi “bem recebida” no MPOG e que teria ocorrido uma “encenação de negociação”.
Na nota de esclarecimento, a Assinagro afirma que as decisões da categoria são tomadas em assembleia e a proposta do governo ainda não foi submetida às bases.
Clique aqui para ler a nota na íntegra.
Assembleia aprovou continuidade da greve
Os servidores do Incra em São Paulo decidiram hoje, em assembleia, manter a greve por tempo indeterminado.
A categoria avaliou que o movimento está ganhando força em todo o país e que, sem mobilização, o governo não apresentará uma proposta satisfatória.
Foi muito criticada a postura intransigente do Ministério do Planejamento na reunião do último dia 5.
Os servidores também rechaçaram a possibilidade de suspender a greve na esperança de que o governo apresente proposta similar à apresentada aos agrônomos, conforme teria orientado a Condsef.
A avaliação dos grevistas é de que a proposta do governo nada mais é do que o PL 5920, que não nos interessa. A proposta, inclusive, tende a ser rejeitada pelos agrônomos.
Com o PL 5.920, os níveis da carreira passariam para 24, com interstício de 18 meses. Isso significa que um servidor em início de carreira levaria aproximadamente 30 anos para atingir o topo. E o PL não contempla servidores de nível médio.
Lembrando que nossa reivindicação é a recomposição salarial com base nas tabelas apresentadas ao governo no dia 12 de novembro de 2009 (clique aqui para conferir as tabelas).
Também foi aprovado na assembleia o seguinte encaminhamento: que os representantes dos servidores na mesa de negociação do dia 12 se retirem da reunião se não houver proposta do governo para o nível médio.
O Incra de São Paulo vai manter três representantes no comando nacional de greve em Brasília na próxima semana.
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